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Aberto ano catequético na Diocese de Viana com renovação de compromisso

O Ano Catequético na Diocese de Viana foi aberto na manhã de Sábado, 17 de Setembro, com uma Celebração Eucarística na Catedral.

Estiveram presentes Sacerdotes, Religiosos, Catequistas das várias Paróquias e Centros de Pastoral da Diocese.

Presidiu a Celebração Eucarística Dom Emílio Sumbelelo que durante a homilia recordou aos catequistas a forma gratuita como essa missão é levada.

“Cada um de nós, consciente de ser catequista, recebeu gratuitamente do seu catequista, daqueles homens ou daquelas mulheres que cruzaram as nossas vidas e aprofundaram o ABC da doutrina que nossos pais nos deram para nos tornarmos hoje verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo. Também hoje cada um de nós é convidado a fazê-lo gratuitamente.”

O Evangelho do dia trazia a parábola do semeador. O Bispo da Diocese falando da variedade de solos ali apresentada, lembrou que quando falta a vontade e não se escuta, os corações se tornam como terrenos a beira do caminho, cheio de espinhos e pedregosos. Todos eles são o oposto daquele que nasce da escuta da palavra.

“Uma parte cai em boa terra, isto é, em homens e mulheres abertos a relação pessoal com Deus e solidários com o próximo, então sim, esta semente aberta a Deus, produz fruto. O coração do homem disponível a acolher a palavra e deixar com que ela transforme a nossa vida e nos ligue directamente a Deus, este homem produz frutos”.

Produzir fruto e continuar a semear é a missão que está confiada ao catequista, nos dias de hoje. Por essa razão, Dom Emilio Sumbelelo lembrou: “Meus queridos catequistas sois hoje na nossa Igreja, nas vossas comunidades paroquiais, estes continuadores do grande semeador que é Jesus Cristo. Sois também, com Nosso Senhor Jesus Cristo, semeadores da Palavra de Deus”.

Depois de salientar a missão do catequista no seio da Igreja, que é de grande importância, o Bispo da Diocese de Viana fez questão de recordar as três realidades inerentes a própria missão do catequista.

A primeira tem a ver com a identidade do trabalho que se realiza. “A vossa missão é de Deus e todo o trabalho de Deus e feito para Deus, deve levar o catequista a estar permenentemente em sintonia com o próprio Deus, através da oração e através do aprofundamento quotidiano, diário, quer do Evangelho quer também da própria doutrina da Igreja. E depois confrontar se não estou a correr fora da estrada”.

Já a segunda está ligada a natureza mesma da missão do catequista. “O trabalho de Deus, o trabalho feito por amor a Deus e o trabalho feito para Deus, nunca foi um trabalho fácil. E esta missão sendo difícil e muitas vezes o catequista não é percebido quer, as vezes, pelos seus catequisandos e, as vezes até, pelo próprio Pároco ou pelo sacerdote ou por aquele que coordena a catequese, não deve desanimar. Tendo a consciência recta, deve fazer o seu trabalho, confiando sempre em Jesus Cristo, este Jesus Cristo que o associa ao Seu munus profético. Este Jesus Cristo que lhe pede que o anuncie oportuna e inoportunamente a Sua doutrina”.

A recompensa ligada ao trabalho/missão levado a cabo pelo catequista não e de recepção imediata, recordou o Bispo. “O trabalho de Catequista é um trabalho árduo, mas a sua recompensa não é aqui”.

Longe de ser motivo para desânimo, é uma oportunidade para afinar e fortificar a esperança, que é a caracteristica do Cristão.

“Quando São Pedro perguntou a Nosso Senhor Jesus Cristo: ‘Olha Mestre, nós deixamos tudo. Deixamos as nossas famílias, as nossas actividades que nos davam o sustento, o que é que receberemos como herança?!’ Conhecemos a resposta de Jesus. Promete aos seus discípulos o céntuplo, a vida eterna, mas recordando-lhes que por aqui na terra também as dificuldades encontrarão. Isto exige de cada um de nós crescer na esperança, que mesmo no meio das dificuldades eu faço o meu trabalho, eu cumpro a minha tarefa dentro da minha Igreja, da minha Paróquia, contando que Nosso Senhor Jesus Cristo escreva no Livro da Vida o meu nome.”

Extratos da homilia de Dom Emilio Sumbelelo sábado, dia 17 de setembro, na Celebração Eucarística que marcou a abertura do Ano Catequético na Diocese de Viana.

Antes de terminar a Celebração Eucarística, os Catequistas presentes renovaram os seus compromissos, diante do Bispo da Diocese.

Dessa forma que os catequistas em Viana disseram estar dispostos a continuar na missão de ajudar catequisandos e catecúmenos a chegar melhor preparados à recepção dos sacramentos.

O Ano Catequético aberto sábado, vai decorrer dentro do Segundo Ano do Triénio da Crianca, instituido pela CEAST – Conferência Episcopal de Angola e São Tomé.

Sammy de Jesus

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  1. Pingback:Os catequistas devem usar o método do Bom Pastor – Diocese de Viana

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