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DOM EMÍLIO SUMBELELO

Excelência Reverendíssima DOM EMÍLIO SUMBELELO, é filho de António Kanwela e de Laurinda Nondjamba, nasceu aos 05 de Março de 1964 em Cubal, província de Benguela, baptizado no dia 11 de Abril de 1964 na Missão da Hanha, Diocese de Benguela. Fez os estudos primários em Catumbela nos 1970 à 1975; os estudos liceais de 1976 à 1981 na cidade do Lobito e nos anos 1982-1984 frequenta o Seminário do Propedêutico em Benguela.

De 1984 à 1986 faz o biénio dos estudos filosóficos no Seminário Interdiocesano de Cristo Rei no Huambo; de 1986 à 1990 conclui, no mesmo Seminário, o curso de teologia geral. Aos 29 de Julho de 1990 foi ordenado diácono, com mais quatro colegas do curso, e é colocado a trabalhar na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus da Catumbela e na formação dos Catequistas – Evangelistas.

No dia 04 de Agosto de 1991 foi ordenado Sacerdote na Paróquia de Nossa Senhora das Graças em Benguela por sua Excelência Reverendíssima Dom Óscar Braga e continuou a trabalhar na mesma Paróquia e a ser responsável da Escola de Catequistas

No dia 01 de Setembro de 1993 é desligado das suas funções e enviado à Roma em estudos na Faculdade de Direito Canónico na Pontifícias Universitas Urbaniana onde obteve o grau de Licenciatura em Direito Canónico com a tese intitulada: “Os Aspectos jurídicos e teológicos dos fins do matrimónio ( can. 1055 § 1)”.

Aos 15 de Outubro de 1995 regressa à Diocese e aos 12 de Novembro do mesmo ano é nomeado Pároco da Paróquia de Santa Cruz do Lobito (cargo que exerceu até o ano de 1999), Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico da Diocese, Director da Escola de Catequistas – Evangelistas “São Pedro Canísio” e Professor de Direito Canónico no Seminário Maior de Teologia do Bom Pastor de Benguela. Aos 18 de Agosto de 2002 é nomeado Assistente Eclesiástico da recente Associação de Juristas Católicos em Benguela. Exerceu também as tarefas de Coordenador da Comissão Diocesana de Justiça e Paz e Migrações (de 1995 até 2004) e no biénio 2002 à 2004 ocupou as funções de Coordenador de Evangelização e Catequese.

Em Agosto de 2004 é enviado à Roma para continuar com os estudos e no dia 30 de Março de 2006 obteve o grau Doutoramento em Direito Canónico na Pontifícias Universitas Urbaniana, defendendo publicamente a tese intitulada: “A relevância jurídica das testemunhas comuns na forma de celebração do matrimónio até ao decreto Tametsi. Estudo histórico-jurídico”. E aos 15 Novembro de 2006 regressou à Diocese de Benguela, tendo como comunidade presbiteral a do Bispado e por coincidência a mesma que o acolheu em 1982 quando entrou para o Seminário Propedêutico.

No dia 01 de Dezembro de 2006, Sua Santidade Papa BENTO XVI nomeou-o Bispo Coadjutor da Diocese do Uije. E aos 25 de fevereiro de 2007 foi ordenado Epíscopo pelas mãos de Sua Excelência Reverendíssima Sr. Dom Óscar Lino Lopes Fernandes Braga, na Capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes, Benguela.

Aos 11 de fevereiro de 2019 Sua Santidade o Papa Francisco o nomeou como Bispo da Diocese de Viana e Administrador da Diocese de Uije, vindo a tomar posse em 28 de abril do mesmo ano. substituindo outro Frei Franciscano, Sua Excelência Reverendíssma Sr. Dom Joaquim Ferreira Lopes. 

Dom Emílio Sumbelelo, na Conferência Episcopal de Angola e São Tomé prestou os seguintes serviços: Vice-Presidente da Comissão Episcopal de Emigrantes e Itinerantes, Secretário Geral da CEAST, e actualmente é Presidente da Comissão Episcopal do Laicado, Família e Vida, ocupando concretamente o Secretariado Geral da Família e Vida.

O actual Bispo de Viana é autor de várias publicações, para citar apenas algumas obras literárias: “O matrimónio. Os leigos interrogam os párocos”, “Informação+Formação=Prevenção contra o HIV-Sida”, “Introdução à vida religiosa na perspectiva canónica”, “A constituição do dote e as suas implicações na pastoral familiar”, “Tentar compreender a perspectiva do género. Os conteúdos da linguagem e da cultura globais”, “A vida dom de Deus. Não matarás”, “O manual do direito matrimonial canónico”, “A grandeza de um pároco, serviço e zelo pastoral” e recentemente o livro com o título: “A família atribulada mas não esmagada”.